Por: Eduarda Rosa
Ela também foi selecionada para conhecer o maior
acelerador de partículas do mundo em Genebra
A egressa do curso de licenciatura em
Física da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Marilaine dos
Santos Souza, hoje professora na Escola Estadual Vilmar Vieira de Matos em
Dourados, foi selecionada, juntamente com quatro alunas e um colega professor,
para participar da VIII Mostra Brasileira de Foguetes (VIII MOBFOG), que
integra a Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA).
Formada no ano passado, ela se
dedicou a ensinar aos alunos sobre astronomia e instruiu as estudantes
Bruna Magalhães, Bruna Ortega, Francisca Jilianny, Gabriela Faccin, com a
cooperação do professor Kleberson Salina, no do projeto de construção de um
foguete.
O foguete foi lançado no Parque
Antenor Martins em Dourados e atingiu mais de 100 metros, requisito que os
credenciou a participar do evento da OBA no Rio de Janeiro, em outubro.
"É difícil encontrar uma
escola que ensine astronomia, mas como eu já tinha os conhecimentos adquiridos
durante a graduação na UEMS, foi mais fácil aplicar com a turma", contou
Marilaine.
A professora de física também foi
selecionada para compor a equipe brasileira que irá visitar o maior acelerador
de partículas do mundo em Genebra. "Participo de eventos em Lisboa e
Genebra de 21 a 31 de agosto. É um sonho para uma professora recém formada e um
incentivo para continuar ensinando astronomia e fazendo divulgações
científicas", ressaltou.
Marilaine se dedicou durante
seu período na Universidade a ajudar a criar métodos para ensinar astronomia às
crianças. Participou do 1º Congresso e Simpósio Nacional de Ensino da
Astronomia, no Rio de Janeiro, além de viajar pelo Mato Grosso do Sul com o
projeto do Planetário Itinerante da UEMS.
De acordo com o Pró-Reitor de
Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Edmilson de Souza, desde 2004 com
a criação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, como forma de incentivar
os estudantes a gostarem mais da área, a UEMS também começou a desenvolver
projetos.
"Investimos por meio do projeto
do Planetário, trabalhando com exposições para alcançar crianças da
educação fundamental, a motivá-las para que num futuro próximo venham a fazer a
mesma coisa no MS, e se dediquem a carreira de ciência e engenharia, que
são áreas carentes de profissionais", ressaltou o pró-reitor.
O professor, Edmilson de Souza,
também ressalta que desde sua criação, a UEMS tinha como missão formar
professores, "hoje percebemos que estamos cumprindo o nosso papel,
mesmo em áreas tão difíceis de formar profissionais licenciados, como é física.
Assim, a UEMS está conseguindo formar profissionais engajados e com compromisso
social", finalizou.
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