quarta-feira, 25 de maio de 2016

“Ciência no Boteco”: Saiba como é a produção de cervejas artesanais hoje (25)

Por: Eduarda Rosa | Postado em: 25/05/2016
Foto ilustrativa
A tradução literal do nome do evento Pint of Science é Uma Dose de Ciência, então nada mais propício que o ambiente para saber um pouco mais sobre a tecnologia e produção de cervejas artesanais. Este será um dos temas expostos nesta quarta-feira (25), a partir das 19h30, no Barão Botequim. Dourados está entre as sete cidades brasileiras que está sediando o “Pint of Science”, um festival internacional de divulgação científica.
São responsáveis por tratar do tema a professora, Dra. Leila Cristina Konradt de Moraes, e o egresso do curso de Química Industrial, Guilherme Fiorese da Silva Moraes, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). O assunto foi tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Guilherme Fiorese, que produz cerveja caseira desde 2013, focando os estudos na área de produção de bebidas fermentadas durante a graduação. Atualmente, Guilherme ocupa o cargo de Vice-Presidente da Associação de Cervejeiros Artesanais de Mato Grosso do Sul, AcervA Pantaneira, que tem com papel promover a cultura cervejeira no Mato Grosso do Sul.
Após aprender a teoria ele colocou em prática e ainda confeccionou um equipamento para produção de bebidas fermentadas para a Universidade.
Segundo ele, a cerveja artesanal normalmente leva de 28 a 30 dias para ficar pronta e pode ser feita com vários componentes, "já fiz de manjericão, cacau, cravo, canela e mel, mas pode ser feita de qualquer sabor. Em Campo Grande existe uma Microcervejaria que faz de guavira e tereré, e já vi também de café", contou.
Enquanto a cerveja comum, produzida em grandes indústrias, leva em torno de cinco dias para ficar pronta, a artesanal é feita em quase 30 dias, por isto o lema dos produtores é "Beba menos, beba melhor", "porque as cervejas artesanais são bebidas em menor quantidade, pois elas satisfazem mais. Além de que, o pessoal trabalha só com boas matérias-primas, então garante uma bebida melhor e os preços também são mais elevados, mas a qualidade é bem superior", explicou Guilherme Fiorese.
O evento
Não perca esta oportunidade, o Brasil é o único país da América Latina a participar da iniciativa, que será realizada simultaneamente em outros 11 países. Dourados é a única cidade da região Centro-Oeste a participar do evento, que está mobilizando mais de 50 cidades espalhadas por oito países. Em Mato Grosso do Sul, o evento é coordenado pela professora Ísis Faria, da UEMS. 
Durante o festival, cientistas de várias partes do mundo saem de seus laboratórios para mostrar o que eles estão pesquisando e qual o impacto disso na vida das pessoas. Para conferir a programação de cada cidade, basta acessar o site www.pintofscience.com.br. O festival é gratuito e as pessoas que participam pagam somente o que consumirão nos locais em que acontecerão os bate-papos científicos.

Serviço:
Dia: 25/05/2016
Horário: A partir das 19h30
Local: Barão Botequim
Endereço: R. Gen. Osório, 2415 - Vila Rui Barbosa, em Dourados

Originalmente publicado em: http://www.uems.br/noticias/detalhes/ciencia-no-boteco-sabia-como-e-a-producao-de-cervejas-artesanais-hoje-25-090435

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