sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Douradenses apoiam a proibição do uso de sacolas plásticas, conforme enquete do DouradosNews


Por Eduarda Rosa
Até o início da tarde desta sexta-feira (27/01) a enquete do DouradosNews, a respeito da proibição do uso das sacolas plásticas no Mato Grosso do Sul, teve 1160 participantes, sendo que 57,59% são à favor, 39,4% contra e 3,02% sem opinião formada. Com base nisso o site foi saber quais seriam os efeitos positivos e negativos, tanto para o meio ambiente quanto para a economia do estado.

A enquete foi proposta por conta do projeto de lei do Deputado Estadual, Paulo Duarte (PT/MS), que propôs uma lei que proíbe o uso de sacolas plásticas em MS. O projeto proíbe a distribuição de sacolas plásticas e prevê a possibilidade de os estabelecimentos comerciais oferecerem gratuitamente aos seus clientes sacolas ou embalagens de material biodegradável ou reutilizável para embalagens de mercadorias.

Meio Ambiente
A proibição da utilização das sacolas plásticas seria mais aceita, por conta da preocupação com a sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Pois segundo o professor universitário de Ciências biológicas, Vanderlei Berto Júnior, “a maior questão da utilização do plástico é que ele é de difícil decomposição, leva de 100 a 400 anos, assim se acumula muito nos aterros e lixões”.
Já o economista Fábio Castilho lembra que o pensamento de que é uma “gentileza” do estabelecimento fornecer sacolas para as compras faz com que o consumidor leve para casa uma quantidade maior do que a necessária para reutilização. “Esse tipo de lei seria uma forma de incentivar o consumo sustentável, pois no instante em que um serviço é pago refletimos o seu custo e buscamos reduzi-lo”, afirma o economista.
Em Dourados poucas empresas oferecem alternativas, e apenas uma empresa do ramo atacadista não distribui as sacolas gratuitamente, no lugar oferecem caixas de papelão para colocar as compras. A empresa também é uma das poucas na cidade a oferecer a venda de sacolas plásticas biodegradável a um custo de 0,19 a 0,25 que o cliente utilizar para guardar suas compras, levar para casa e reutilizá-la, sendo que esse valor esta sendo revertido para uma instituição filantrópica.
Fábio Lima sempre compra as sacolas biodegradáveis
O operário, Fábio Lima, ao fazer compras sempre acaba incluindo as sacolas biodegradáveis, “acho que o mercado poderia dar as sacolas, mas o lado bom é que elas não agridem tanto o meio ambiente”, diz Lima.
O professor de Ciências biológicas alerta que essas sacolas biodegradáveis se esfarelam com o tempo ajudando na decomposição do plástico mais rapidamente. “As pessoas podem também usar sacolas de pano, caixas, cestas e outras formas. A solução seria a reeducação do cidadão para que leve sua ‘sacolinha’ e sempre que possível, mandar para a reciclagem, já que o plástico pode ser reaproveitado para fazer outros materiais, diminuindo o uso dos recursos naturais”, afirma o professor.
Economia
De acordo o economista Fábio Castilho, a proibição do uso das sacolas não diminui a geração de empregos dentro do MS, “pois esse setor de impressão de sacolas plásticas não é expressivo e não afetaria tanto a economia regional. E maioria das empresas do ramo fabricam esses materiais em outros estados por causa do custo da produção”.
A não utilização das sacolas também traria a marca da sustentabilidade para a empresa, “estamos em uma era de sustentabilidade e ter essas características dentro da empresa está sendo fundamental para conquistar clientes. O marketing sustentável será visto como um diferencial da empresa com políticas de preservação do meio ambiente, fato que já se tornou relevante para a população”, afirma Castilho.




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