sexta-feira, 11 de abril de 2014

Exposição em teatro mostra obras de artistas locais e internacionais

Exposição fica em Dourados no mês de abril - Foto: Ademir Almeida
Eduarda Rosa
Arte e água têm algo em comum? Se você acha que não, o Museu Itinerante que está no Teatro Municipal de Dourados, promovido por uma empresa multinacional de alimentos, mostra que Arte e Água têm sim muitas coisas em comum e são essenciais para a vida.

A exposição “Arte/Água: Essenciais para a vida” trouxe para a cidade 40 representações de obras de artistas de diversas épocas, nacionais e internacionais, que abordavam esta temática. Sendo que duas obras são de artistas da região, Tetê Irie, de Dourados, e Ninha Biagi de Caarapó.
O diretor departamento de cultura de Dourados, Carlos Marinho, disse que o evento é aberto a toda a população e é uma importante fonte de informação cultural, “somos parceiros deles, se pudéssemos queríamos todo mês ter uma exposição diferente, porque é uma forma de trazer informação cultural. Crianças estão vindo aqui o dia inteiro, foi feito um acordo com 32 escolas que visitarão a exposição, fora a população em geral”.
Do Fruto, Flor, 2012 – Tetê Irie, artista de Dourados

Suas criações são cheias de símbolos e próximas do que seriam sonhos.
Tetê Irie faz instalações, happenings, performances, cenografias, ambientações, pinturas e assemblages. Suas obras de arte produzem efeitos estéticos que conectam os expectadores tanto a experiências sensoriais quanto filosóficas. Não são obras para contemplar, mas para vivenciar com a imaginação.
De acordo com o monitor coordenador, Mateus Duarte, o objetivo da exposição é falar sobre a preservação do meio ambiente por meio da arte, “este museu anda em algumas cidades do Brasil, levando estas obras – que são representações autorizadas dos quadros originais -, é uma maneira de aproximar a população das artes. Além dos quadros há duas artes contemporâneas feitas a partir de tecnologia, que tem movimentos”.
Mais sobre o Museu Itinerante
A exposição é organizada em painéis, assim algumas obras de arte estão próximas umas das outras com a intenção de que o expectador relacione e emita sua própria opinião. Cada artista, no seu tempo, expressou sua visão de mundo.
A recomendação é apreciar as obras com calma para perceber como a agua provocou um certo fascínio nos artistas que a tem representado ao logo de toda a história da arte. Eles exploraram sua harmonia na paisagem, suas diferentes formas, seus movimentos e sons, mas principalmente a riqueza de suas imagens e suas metáforas.
Metamorfose II, 2011 - Ninha Biagi, artista de Caarapó

O que há em comum entre peixes e borboletas? Será porque vivem em habitats diferentes, mas tem a dança, o movimento como energia vital?
A intuição de Ninha Biagi busca coisas invisíveis além de usas formas a partir do uso macio das cores, a composição quase infantil, luminosa e simbólica. Em algumas culturas, a borboleta simboliza a mudança e seu poder é como o ar e a sua coreografia celebra a arte da transformação. Curiosamente peixe é símbolo da vida e da sua renovação também. Importantes religiões estão marcadas pelo símbolo do peixe, como por exemplo, o cristianismo, o hinduísmo e o judaísmo.

Serviço:

Exposição: Museu Itinerante Monsanto
Tema: “Arte/Água: Essenciais para a vida”
Data: de 08 de abril a 02 de maio
Local: Teatro Municipal de Dourados, localizado no Parque dos Ipês
Horário de funcionamento: 7h às 11h e das 13 às 17h, ou nos horários de funcionamento do Teatro.
Entrada: Gratuita

http://www.douradosnews.com.br/cultura-lazer/exposicao-em-teatro-mostra-obras-de-artistas-locais-e-internacionais

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