Eduarda Rosa
Com o término do primeiro trimestre do ano e o fim dos acúmulos de despesas consideradas ‘fixas’ para a época, como o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), matrícula e aquisição de material escolar, as pessoas que não se planejaram devidamente, correm o risco de se endividar nos próximos meses.
Em entrevista ao Dourados News, o economista Gilmar Cândido Alves, disse que planejar é a principal forma de evitar o endividamento. “A pessoa já sabe que no início do ano terão gastos extras e também, caso seja empregado, o dinheiro proveniente de ‘bonificações’ e poderão aproveitar para pagar essas contas”, disse.
Para quem gastou além do que ganha, o conselho é renegociar ou fazer um empréstimo a juros menores. “É preciso ver onde se deve mais e quais são juros maiores, fazer uma nova tomada de recursos para pagar com taxas menores e prazos maiores, pois com apenas uma dívida é mais fácil de organizar e controlar o orçamento”, falou o economista, também alertando que os juros mais altos como do cartão de crédito e cheque especial, podem chegar a 20% depois de três meses de inadimplência, “por isso é necessário que eles sejam os primeiros a serem negociados”.
A empresária, Roseli Teixeira Faria, fez diferente de muitos. Ela planejou seus gastos e fez reservas financeiras durante o ano passado para pagar o décimo terceiro dos seus quatro funcionários no fim de 2012. “Tivemos despesas extras em janeiro e fevereiro com o adicional de férias que três funcionários tiraram”.
Roseli lembrou também que o IPTU normalmente era pago integralmente para obter o desconto, contudo este ano, devido ao acréscimo do valor, teve que optar pelo parcelamento.
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