O silício, muito utilizado na produção de chips, computadores e celulares, agora também é experimentado na agricultura e tem gerado bons resultados, segundo análise realizada por pesquisadores da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) na Unidade de Aquidauana.
O professor, Francisco Eduardo Torres, juntamente com os acadêmicos Paulo Eduardo Teodoro, Larissa Pereira Ribeiro e Caio Cezar Guedes Correa, da UEMS, resolveram aplicar o silício ao plantio do milho e assim ampliar os estudos que já ocorrem com esse elemento no arroz, na batata e na cana-de-açúcar.
O resultado do trabalho foi que o silício deixa o milho mais resistente às pragas, principalmente, os fungos que atacam a planta.
Com a aplicação desta substância a “pele” da planta fica mais grossa, formando uma barreira contra o ataque de fungos e insetos.
Esta adubação nas folhas dificulta a alimentação dos insetos-pragas, o que causa a morte deles, como a lagarta-do-cartucho.
O emprego do silício na agricultura pode diminuir os custos com fungicidas e inseticidas, com isso o manejo deste elemento na nutrição de plantas poderá contribuir de forma significativa para uma agricultura mais sustentável.
A partir do decreto lei número 4.954, que regulamenta a lei 6.894 de 16/01/1980, aprovada em 14 de janeiro de 2004, e que dispõe sobre a produção e comercialização de fertilizantes, o silício foi incluído na lista dos micronutrientes – que são nutrientes necessários para a manutenção do organismo.
Publicado em: http://www.portal.uems.br/noticias/detalhes/pesquisa-da-uems-mostra-que-adubacao-com-silicio-deixa-o-milho-mais-resistente-as-pragas
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