Por: Eduarda Rosa
Acadêmicos podem concorrer a bolsas de incentivo a
pesquisa todos os anos
Responder pontos de interrogações e criar outros. Esta é a função da
pesquisa, que melhora o desenvolvimento acadêmico.Nesse cenário, os
alunos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) são incentivados à
iniciação científica.
Segundo
a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Profª
Drª Carla Centeno, o aluno que pesquisa aprende muito mais. ?Ele busca, estuda
e trabalha com os dados, depois tem que apresentar um relatório, fazer um
resumo científico, apresentar o trabalho, dentre outras coisas. Além de que
este aluno, já tem pesquisas comprovadas e ele entra mais rapidamente na
pós-graduação do que aqueles alunos que não fizeram iniciação científica?,
explica Carla.
A pesquisa é fundamental para mudar a realidade, ressalta a professora,
pois é ela que vai revelar o que de fato há de problemas na sociedade e o que
se pode interferir na comunidade.
?Existe uma grande diferença entre estudo e pesquisa. O estudo é aquilo
que já está pronto, os dados que já estão levantados, diferente da pesquisa que
pega estes dados e revela uma nova questão. Então, é só a pesquisa, na minha
concepção, que muda a realidade da ciência e da tecnologia?.
A acadêmica do 3º ano de Engenharia Ambiental, Isabella Doreto
Hernando, se interessou pela área da pesquisa e conseguiu desenvolver um
projeto por meio de uma bolsa de estudos do PIBIC (Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação Científica).
?Acho importante a pesquisa na universidade, porque através dela vamos
descobrindo novas maneiras de melhorar. A pesquisa me ajudou a aprender mais, a
me desenvolver na faculdade, pois muitas coisas que aprendi fazendo
iniciação, não aprendi em sala de aula?, revelou.
Isabella desenvolveu o projeto, juntamente com seu orientador, na área
de física do solo. Ela foi até uma usina em Rio Brilhante, que passava
por recuperação ambiental, ?fiz as coletas para ver como estava a
recuperação e os resultados que obtivemos foi que a área está sendo recuperada,
mas em algumas partes eles terão que fazer algumas outras atividades, pois
há áreas de vegetação nativa que também estão bem degradadas?, informa a
estudante.
Pesquisa na UEMS
As áreas em que os alunos mais pesquisam seguem a ordem: em 1º, as
agrárias, 2º as exatas e da terra, 3º as ciências sociais aplicadas e
ciências humanas, em 4ª Letras e em 5ª lugar a área da saúde. E muitos dos
alunos têm o auxílio da bolsa de Iniciação Científica da UEMS ou em parceria
UEMS/CNPq (Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico ).
Para concorrer a uma bolsa o acadêmico deve estar na graduação, não
trabalhar e não estar no último ano do curso. Precisa ainda procurar um
professor para que o oriente durante o período de vigência da bolsa de pesquisa
e, com auxílio dele, escrever um projeto.
O edital é divulgado em março pela Pró-reitoria de Pesquisa e
Pós-Graduação (PROPP), com isso o acadêmico começa a realizar a pesquisa em
agosto e termina em julho do ano seguinte, com a apresentação do projeto em um
evento da instituição.
Mas realizar pesquisa sem bolsa também é possível, por meio da
Iniciação Científica na Modalidade Avançada.
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