quarta-feira, 13 de agosto de 2014

“Aluno que pesquisa aprende mais”, diz pró-reitora de pesquisa da UEMS



Por: Eduarda Rosa

Acadêmicos podem concorrer a bolsas de incentivo a pesquisa todos os anos
Responder pontos de interrogações e criar outros. Esta é a função da pesquisa, que  melhora o desenvolvimento acadêmico.Nesse cenário, os alunos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) são incentivados à iniciação científica.

Segundo a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Profª Drª Carla Centeno, o aluno que pesquisa aprende muito mais. ?Ele busca, estuda e trabalha com os dados, depois tem que apresentar um relatório, fazer um resumo científico, apresentar o trabalho, dentre outras coisas. Além de que este aluno, já tem pesquisas comprovadas e  ele entra mais rapidamente na pós-graduação do que aqueles alunos que não fizeram iniciação científica?, explica Carla.
A pesquisa é fundamental para mudar a realidade, ressalta a professora, pois é ela que vai revelar o que de fato há de problemas na sociedade e o que se pode interferir na comunidade.
?Existe uma grande diferença entre estudo e pesquisa. O estudo é aquilo que já está pronto, os dados que já estão levantados, diferente da pesquisa que pega estes dados e revela uma nova questão. Então, é só a pesquisa, na minha concepção, que muda a realidade da ciência e da tecnologia?.
A acadêmica do 3º ano de Engenharia Ambiental, Isabella Doreto Hernando, se interessou pela área da pesquisa e conseguiu desenvolver um projeto por meio de uma bolsa de estudos do PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica).
?Acho importante a pesquisa na universidade, porque através dela vamos descobrindo novas maneiras de melhorar. A pesquisa me ajudou a aprender mais, a me desenvolver na faculdade,  pois muitas coisas que aprendi fazendo iniciação, não aprendi em sala de aula?, revelou.
Isabella desenvolveu o projeto, juntamente com seu orientador, na área de física do solo. Ela foi até uma usina em Rio Brilhante, que passava por recuperação ambiental, ?fiz as coletas para ver como estava a recuperação e os resultados que obtivemos foi que a área está sendo recuperada, mas em algumas partes eles terão que fazer algumas outras atividades, pois há  áreas de vegetação nativa que também estão bem degradadas?, informa a estudante.
Pesquisa na UEMS
As áreas em que os alunos mais pesquisam seguem a ordem: em 1º, as agrárias, 2º  as exatas e da terra, 3º as ciências sociais aplicadas e ciências humanas, em 4ª Letras e em 5ª lugar a área da saúde. E muitos dos alunos têm o auxílio da bolsa de Iniciação Científica da UEMS ou em parceria UEMS/CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ).
Para concorrer a uma bolsa o acadêmico deve estar na graduação, não trabalhar e não estar no último ano do curso. Precisa ainda procurar um professor para que o oriente durante o período de vigência da bolsa de pesquisa e, com auxílio dele, escrever um projeto.
O edital é divulgado em março pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP), com isso o acadêmico começa a realizar a pesquisa em agosto e termina em julho do ano seguinte, com a apresentação do projeto em um evento da instituição.
Mas realizar pesquisa sem bolsa também é possível, por meio da Iniciação Científica na Modalidade Avançada.

Publicado em: http://www.portal.uems.br/noticias/detalhes/aluno-que-pesquisa-aprende-mais-diz-pro-reitora-de-pesquisa-da-uems

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