Com diversos editais de concursos abertos algumas pessoas têm se dedicado aos estudos para ir bem nas provas - Foto: divulgação
Eduarda Rosa
A oportunidade de ter um bom salário e estabilidade atrai muitas pessoas para a vida de “concurseiro”, ou seja, pessoas que se dedicam integralmente ou parte do seu dia aos estudos de leis e matérias básicas para as provas de concursos tanto municipais, estaduais ou federais.
Depois que ficou desempregada Josiclei Cristina Barreto se tornou uma “concurseira” em tempo integral, há dois meses. “O que mais me motiva é o salário, mas para chegar lá eu estudo mais de seis horas por dia. Já passei em alguns concursos, mas não dentro do número de vagas, fiz um recentemente e estou aguardando o resultado, pois há apenas uma vaga para a minha área, assistente social”. disse.
Assim como Josiclei, Anderson de Souza Calixto também estudou bastante e já conseguiu passar em um concurso municipal recentemente. “A vida de ‘concurseiro’ não tem muito lazer, abri mão em prol da sonhada aprovação, mas quando passei foi muito bom! Você percebe que as horas que enfrentou de estudo não foram jogadas fora, elas trazem uma recompensa”, contou.
Mas Anderson Calixto não pretende parar de estudar, pois seu sonho é ser policial rodoviário federal. Contudo, por estar estudando há apenas um ano e meio, preferiu dedicar-se neste momento para concursos de nível mediano, para que na próxima oportunidade tenha mais chances.
“Estudo de três a quatro horas por dia e vou continuar, fiz cerca de um ano de cursos preparatórios e hoje estudo em casa, principalmente português e a área administrativa, na qual sou formado. Para passar tem que ter planejamento, dedicação e persistência”.
Segundo Calixto, as reprovações acontecerão, mas é um processo de somatória de conhecimento, “os professores sempre falam ‘você não estuda para passar, mas até passar’, tem que focar e deixar o desânimo de lado”.
A dica segundo a professora é estudar, “não tem inspiração, nem sorte. É preciso ter disciplina de horários, fazer questões de provas anteriores, se dedicar, estabelecer metas, abrir mão temporariamente de prazeres e manter o ritmo de estudo”.
A coordenadora pedagogia de um curso preparatório, presente na cidade há 10 anos, Rosangela Pederiva, também motivou quem está estudando: “Se fizer um concurso e não passar, não se desmotive, pois para passar em um bom concurso é necessário, em média, dois anos de estudo. O que normalmente acontece é a pessoa ir tentando vários concursos, é como subir degraus – começa em concursos mais “fáceis” e depois vai para os mais difíceis, até chegar onde almeja”.
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