Liberdade!

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Ondas de violência têm assolado a cidade, o Brasil e o mundo, nos trancando em casa, por cercas elétricas, portões, muros altos e cacos de vidros. Vivemos morrendo de medo de sair de casa e sermos assaltados, e não só medo de assaltos, mas de os ladrões roubarem nossas vidas, tirar nossos sonhos e  planos,  com uma arma de fogo, faca ou o que estiver por perto.

Vivemos reféns do medo, nos trancamos deixando os ladrões lá fora, para fazerem o seu “trabalho”. Quando será que vamos poder andar nas ruas a pé de noite, sem olhar desconfiado, a qualquer pessoa que também esteja tentando ser livre? Temos a garantia constitucional de poder ir e vir, mas ela esbarra na criminalidade, nos temores da população que se auto-restringe desse direito.

Além de estarmos rodeados pela violência nas ruas, ao irmos ao cinema, ligarmos a TV, o rádio, acessarmos a internet, ela esta ali nos prendendo a atenção e amedrontando ainda mais. Assim a violência causada pela criminalidade provoca a violência no trânsito, o estresse, que geram até doenças como síndrome do pânico, em pessoas que estavam tentando ir trabalhar, levar seu filho no colégio, ir ao dentista ou almoçar.

Quando viajamos nas férias, época de descontração, para aliviar as tensões de um ano inteiro de trabalho, esbarramos com cidades lindas, porém além de termos visto  o ano inteiro na televisão os pontos turísticos exuberantes, também vimos os arrastões, mortes e diversos tipos de crimes. Aí, saímos paras as férias apreensivos, presos por esses pensamentos.

Queremos liberdade para deixar uma janela aberta em dia de calor, para não ficar tão preocupado quando alguém de nossa família demora para chegar do trabalho, para poder passear, brincar, correr e ser feliz.  Sem medo!

Por Eduarda Rosa